Em matéria publicada na edição nº 66 da revista Você RH, o conceito de microlearning veio a tona como uma das principais iniciativas das empresas para ensinar, e aprender,conceitos de forma rápida e que a informação seja retida pelo colaborador.
Advinda da ideia de Last-mille training, que é o oferecimento da parte da empresa de cursos de curta duração para que o colaborador já inicie seu trabalho com conhecimento técnico e social da corporação, o microlearning é o avesso dos métodos tradicionais, ou seja, você não verá aqui:
- Treinamentos longos,
- Aulas,
- Workshops,
- Palestras e
- Dinâmicas em grupo,
- Pausas para almoço e
- Coffee break entre as atividades.
Mas, afinal, o que é esse tal de microlearning?
O que é o microlearning?
O microlearning consiste em sintetizar e fragmentar os assuntos para que possam ser consumidos – e, sobretudo, assimilados – de forma rápida. São vídeos, podcasts, tutoriais, textos e jogos que compõem o conteúdo e podem ser apreciados em, no máximo, 8 minutos.
Uma forma de disseminação do conhecimento de forma modular, que segue a ideia do psicólogo alemão Herman Ebbinghaus, de educação espaçada, no qual o processo de aprendizagem é melhor quando a mesma quantidade de estudo é dividida por diferentes períodos.
De acordo com a reportagem, entre as vantagens de um sistema de microlearning estão os ganhos de escala para a companhia e a facilidade de acesso para os funcionários.
Micromomento voltado para o aprendizado
Essa é a ideia no core do microlearning. É aproveitar aqueles momentos em que você está dentro do ônibus, ou do metrô, ou do uber, para aprender um assunto relevante e que faça diferença em seu trabalho diário.
Essa prática não é nova, e remonta para uma era onde os smartphones ainda não eram tão essenciais em nossas vidas. Porém, teve seu conceito reformulado para a atualidade e junto aos nossos celulares e a maior democratização da internet móvel, despontou como uma nova forma de aprender.
Pilares do microlearning
Engana-se quem pensa que o “pequeno aprendizado” – em tradução literal – siga apenas os ditames da tecnologia e das plataformas. Sua constituição em 5 pilares demonstra o quão longe as empresas estão indo para desenvolver seus colabores e reter os talentos.
Menos é mais
Produzir conteúdo de qualidade fragmentado e enxuto é eficaz na aprendizagem. Opções de textos mais leves e diretos; vídeos e podcasts são como pílulas anti-dispersão do aluno.
Protagonismo dos alunos
Estuda-se quando, como, onde e por quanto tempo preferir. De frente ao computador ou apenas com o celular nas mãos e fones nos ouvidos, os colaboradores tornam-se gestores de seu desenvolvimento profissional e aprendem em seu próprio ritmo.
Customização
Altamente pessoal e personalizável, um projeto de microlearning pode oferecer saberes específicos para cada equipe, departamento, níveis hierárquicos ou mesmo para cada profissional.
Escala
A tecnologia possibilita que um mesmo conteúdo possa ser visto e revisto por um número indefinido de pessoas. Os materiais armazenados em nuvem também são mais fáceis de ser constantemente atualizados e consultados.
Mensurável
É possível acompanhar, aferir e medir praticamente tudo. Conteúdo que mais e menos agradam. formatos preferidos; resultado de testes de acordo com o cargo que cada funcionário ocupa; efetividade dos treinamentos; reflexos nos custos, vendas e faturamento; entre outras possibilidades.
E você, qual opinião tem sobre o microlearning? Acha que essa nova modalidade de aprendizado vai funcionar ou é apenas passageiro?