Como fazer gestão técnica e comportamental para equipes?

gestão comportamental

A gestão de pessoas mudou, e muito. Se antes o foco estava quase exclusivamente nas competências técnicas, hoje as organizações mais competitivas entendem que resultados consistentes dependem de uma integração equilibrada entre desempenho técnico e comportamental. Esse equilíbrio garante equipes mais colaborativas, líderes mais preparados e uma cultura sólida, capaz de sustentar o crescimento a longo prazo.

No contexto atual, marcado pela automação, pela velocidade das mudanças e pela necessidade de adaptação acelerada, saber “o que fazer” (competência técnica) já não é suficiente. É preciso também saber “como fazer” (competência comportamental). E é exatamente nesse ponto que metodologias como o CIS Assessment, o DNA Organizacional e a Arquitetura de Cargos entram como diferenciais estratégicos.

Por que unir gestão técnica e comportamental é essencial?

A diferença entre ter profissionais capacitados e ter equipes de alta performance está na forma como as competências técnicas interagem com os comportamentos naturais de cada pessoa. 

A habilidade técnica determina a capacidade de executar uma tarefa, mas é o comportamento que define a qualidade da execução, o ritmo, a comunicação, a colaboração e a forma como os desafios são enfrentados. Porém, quando as empresas analisam apenas o lado técnico, ignoram fatores determinantes para o desempenho real. 

É comum encontrar profissionais extremamente qualificados, mas que têm dificuldades de interação, baixa adaptabilidade, resistência a mudanças ou pouca gestão emocional. O contrário também acontece: pessoas com ótimo potencial comportamental, mas que não estão posicionadas no cargo adequado às suas habilidades técnicas.

A integração dessas duas dimensões permite que organizações tenham clareza sobre quem realmente está preparado para cada posição, quais ajustes precisam ser feitos e como desenvolver cada colaborador de maneira estratégica. Isso também aumenta o engajamento, a produtividade e reduz erros de contratação, um dos maiores custos invisíveis dentro das empresas.

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líder fazendo gestão técnica e comportamental do time

O papel dos perfis comportamentais na gestão moderna

A teoria DISC, base conceitual do CIS Assessment, é uma das ferramentas mais poderosas para entender como as pessoas se comportam no ambiente de trabalho. Ela mostra como cada indivíduo reage a desafios, ritmo, regras, pessoas, comunicação e tomada de decisão. Com isso, a empresa ganha uma visão clara sobre como melhorar a performance sem depender exclusivamente do aspecto técnico.

Dominância (D): foco em resultados e tomada de decisão

Profissionais com alta Dominância são orientados à ação, gostam de desafios e trabalham bem sob pressão. Em funções técnicas, tendem a buscar soluções rápidas e diretas para os problemas, evitando processos longos e burocráticos. Esse comportamento é extremamente útil em áreas que exigem decisões urgentes, liderança de projetos, negociações e gestão de crises.

Por outro lado, quando há excesso de impulsividade, podem deixar de aprofundar detalhes técnicos importantes ou entrar em conflitos desnecessários. É por isso que compreender o estilo comportamental permite colocar essa energia no lugar certo, equilibrando a entrega e o relacionamento.

Influência (I): comunicação, colaboração e engajamento

Indivíduos com alta Influência têm forte capacidade de persuasão, comunicação e conexão com pessoas. Em áreas técnicas, são ótimos para disseminar conhecimento, estimular colaboração entre áreas e promover um ambiente de trabalho mais leve e participativo.

No entanto, podem ter dificuldade de seguir processos rígidos ou manter foco por longos períodos sem estímulos sociais. Entender esse perfil permite direcionar essas pessoas para funções que valorizam criatividade, interação e evangelização de ideias, garantindo equilíbrio entre liberdade criativa e responsabilidades técnicas.

Estabilidade (S): consistência, suporte e previsibilidade

O perfil de uma pessoa com Estabilidade mais alta é marcado pela paciência, precisão e foco em manter a harmonia no ambiente de trabalho. Em funções técnicas, isso se traduz em constância, atenção aos detalhes e execução cuidadosa. 

Profissionais S são excelentes em áreas que exigem rotinas estruturadas, processos contínuos e acompanhamento de métricas.

O desafio surge quando é necessário lidar com mudanças rápidas, improvisos ou decisões imediatas. Por isso, conhecer esse comportamento ajuda líderes a oferecer suporte adequado, permitir preparação prévia e inserir esses profissionais em cenários onde sua consistência agrega ainda mais valor.

Conformidade (C): qualidade, precisão e análise crítica

O perfil Conforme é orientado a regras, detalhes e qualidade. Esses profissionais costumam ser especialistas, analíticos e comprometidos com entregar resultados tecnicamente superiores. São fundamentais em áreas que exigem precisão, controle e avaliações aprofundadas.

A dificuldade aparece quando há cobranças por agilidade, improviso ou decisões intuitivas. Com o mapeamento comportamental, líderes conseguem distribuir responsabilidades de maneira mais estratégica, valorizando a profundidade técnica desse perfil sem expô-lo a ambientes de pressão extrema.

O impacto do DNA Organizacional na gestão técnica e comportamental

Ok, até aqui você entendeu como cada perfil comportamental funciona e a melhor forma de distribuir cada talento entre setores e áreas. Porém, também é possível compreender um pouco mais sobre o comportamento da sua empresa por meio de outra ferramenta presente no CIS Assessment: o DNA Organizacional.

O DNA Organizacional mostra os perfis presentes em cada uma das áreas da sua empresa. Com ele, é possível ver, por exemplo, se setores mais analíticos possuem os talentos corretos, e alocar aqueles que não se adequem facilmente a essas rotinas em outras áreas.

Quando esse organograma está bem definido, fica muito mais fácil contratar, desenvolver e reter pessoas. Isso porque a empresa passa a ter clareza não apenas sobre o que espera tecnicamente de um colaborador, mas também sobre quais comportamentos são essenciais para o bom desempenho dentro daquele contexto específico.

Integrar o DNA Organizacional com o mapeamento comportamental e com a capacidade técnica permite entender com precisão se um profissional terá condições de prosperar dentro da empresa. Esse alinhamento é uma das bases para criar culturas fortes, escaláveis e saudáveis.

Arquitetura de Cargos: o elo entre competências e perfil comportamental

A Arquitetura de Cargos é o processo que descreve com clareza o que cada função exige da pessoa que irá ocupá-la. Ela vai além da descrição tradicional de atividades e competências, incluindo também comportamentos, estilo de trabalho e nível de autonomia esperado.

Quando feita de forma estratégica, a Arquitetura de Cargos evita contratações equivocadas e ajuda a identificar gaps de desempenho dentro da equipe. 

Um cargo que exige tomada de decisão rápida, por exemplo, dificilmente será bem executado por um perfil excessivamente cauteloso. Já funções que demandam precisão e controle podem sofrer se ocupadas por perfis muito impulsivos.

Ao integrar a Arquitetura de Cargos ao relatório do CIS Assessment, a empresa passa a ter uma visão completa do colaborador: comportamentos, principais forças, pontos de atenção, habilidades emocionais e capacidade de atuar em diferentes contextos. Essa combinação é o que permite colocar a pessoa certa no lugar certo, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

Como o CIS Assessment fortalece a gestão técnica e comportamental

O CIS Assessment é uma ferramenta completa de mapeamento comportamental e emocional, baseada em ciência, com alto nível de precisão e aplicável em diferentes áreas da empresa. Ele analisa quatro dimensões fundamentais: comportamento, emoções, tomada de decisão e motivadores internos.

Com essas informações, líderes e RH conseguem:

– construir equipes complementares;
– desenvolver planos de carreira personalizados;
– mapear lacunas de desempenho;
– entender o comportamento sob pressão;
– melhorar a comunicação entre áreas;
– orientar contratações mais assertivas.

O relatório também facilita a integração entre técnica e comportamento ao oferecer uma leitura completa das potencialidades de cada pessoa. Ele não apenas descreve quem o colaborador é, mas mostra como ele se comporta em diferentes cenários e o que isso significa para o desempenho técnico.

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Conclusão

Combinar habilidades técnicas com perfis comportamentais é uma das estratégias mais eficientes para aumentar resultados, reduzir conflitos e fortalecer a cultura organizacional. Empresas que dominam essa integração conseguem montar equipes mais equilibradas, alocar talentos de forma precisa e criar ambientes mais produtivos e saudáveis.

Ferramentas como o CIS Assessment, o DNA Organizacional e a Arquitetura de Cargos permitem que essa integração seja feita com base em dados reais, e não apenas em percepções subjetivas. Isso reduz erros, melhora o desempenho e prepara a organização para crescer de forma sustentável.

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